quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"Chove en Santiago"

E quando parou a chuva, já de noite, voltei atrás deles pelas ruas da cidade velha. Foi um passeio interminável, sem aproximações nem requebros, e comecei a fartar-me daquilo. Além disso, deu em chover outra vez, daquela chuva de Santiago que se mete pelos brônquios e em que a gente anda como anfíbios. Até os cavalos de pedra deitam água pela boca.

Manuel Rivas
O Lápis do Carpinteiro

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