quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Violeta - VII



    Aqueles dois lampiõezinhos chamavam para a Peña dos Parra, para o palácio da irmandade ao lado de uma guitarra e de um copo de vinho. Nesse tempo não precisávamos de mais para nos amarmos, nada mais nos fazia falta para sermos felizes.
      Nessa casa de paredes de adobe, de aroma chileno, de cor chilena, de calor chileno, vivia o espírito de Violeta, e com ela cantavam Isabel, Ángel, Victor Jara e tantos outros, tão grande e gloriosa foi a cultura chilena dos anos sessenta e setenta.

Luis Sepúlveda
histórias daqui e dali (2010)



Violeta Parra

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