"Cresce atrás das coisas como incêndio de verdade". (Rilke - trad. MariaT.Furtado)
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Amor - LXII
Foram cardos, foram prosas
Ricardo Camacho (M) e Miguel Esteves Cardoso (L)
(1981)
Marisa Liz e Amor-Electro
(2013)
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Ricardo Camacho
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Vermelho - LXXXV
Peter Lippmann
(Comporta - Portugal)
http://www.osexoeaidade.com/2013/02/louboutin-pesca-na-comporta.html
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terça-feira, 12 de janeiro de 2016
domingo, 10 de janeiro de 2016
Amor - LX
E Depois do Adeus
José Calvário e José Niza
(1974)
Marisa Liz
Alfredo Costa
Sérgio Sousa
(2016)
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Sérgio Sousa
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Cores
OS INQUIRIDORES
Está o mundo coberto de piolhos:
Não há palmo de terra onde não suguem,
Não há segredo de alma que não espreitem
Nem sonho que não mordam e pervertam.
Nos seus lombos peludos se divertem
Todas as cores que, neles, são ameaças:
Há-os castanhos, verdes, amarelos,
Há-os negros, vermelhos e cinzentos.
E todos se encarniçam, comem todos,
Concertados, vorazes, no seu tento
De deixar, como restos de banquete,
No deserto da terra ossos esburgados.
Está o mundo coberto de piolhos:
Não há palmo de terra onde não suguem,
Não há segredo de alma que não espreitem
Nem sonho que não mordam e pervertam.
Nos seus lombos peludos se divertem
Todas as cores que, neles, são ameaças:
Há-os castanhos, verdes, amarelos,
Há-os negros, vermelhos e cinzentos.
E todos se encarniçam, comem todos,
Concertados, vorazes, no seu tento
De deixar, como restos de banquete,
No deserto da terra ossos esburgados.
José Saramago
(1966)
Poemas Possíveis, Porto Ed., 2014
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
Branco - CLXXIV
30
O coração disse-me: "Quero saber, quero conhecer! Instrui-me, Khayyam
tu que tanto trabalhaste."
Pronunciei a primeira letra do alfabeto e o coração disse-me:
"Agora sei. Um é o primeiro algarismo do número que não acaba."
Omar Khayyam (c.1048-1123)
Rubaiyat, odes ao vinho, Ed. Estampa, 1999
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