Duas tartarugas marinhas, da espécie Caretta caretta, foram reintroduzidas no seu ambiente natural, o mar, no passado dia 1 de Novembro, numa operação do Oceanário de Lisboa, com o apoio da Marinha Portuguesa.
Durante dois anos, Daisy e Touché - que podem chegar aos 80 anos - estiveram em recuperação no aquário da capital e a ser preparados para a libertação, que aconteceu ao largo das Ilhas Desertas, arquipélago da Madeira. Foi-lhes acoplado um transmissor para, via satélite, seguir a sua vida no oceano. Os seus percursos podem ser acompanhados em www.oceanario.pt. (...)
(...) A tartaruga-comum vive em todos os oceanos, desde latitudes temperadas até subtropicais. Tem uma mandíbula grande e poderosa para esmagar as suas presas e alimenta-se de invertebrados, peixes e algas. São conhecidas pelo seu comportamento migratório e chegam a percorrer mais de 4.800 quilómetros. Os adultos e juvenis migram em direção ao Equador, no inverno, para evitar as correntes frias.
Esta espécie de tartarugas está em perigo, segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) .
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