IV.
A graça feminina
Ainda mantém o mundo.
E secamente o digo, Poetas,
Se não cantais o amor.
Se não cantais em louvor
Da graça duma ternura,
Que é a vida? Ai, amor,
A vida é uma amargura.
Natal, 1956
Afonso Duarte
Lápides e outros poemas (1956-1957), Iniciativas Editoriais, 1960
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