Às vezes, olhava para o mapa do território amazónico, procurava a confluência do rio Yacuambi com o Nagaritza, e com o dedo seguia todas as desembocaduras dos rios cada vez maiores que iam dar ao grande Amazonas. Dos Shuar ficou-me o hábito de reunir os meus ao cair da tarde e falarmos do dia, enfeitando-o, tornando-o melhor.
A vida prosseguiu. Um dia converge para outro. Esse caudal é tudo o que somos.
Luis Sepúlveda
histórias daqui e dali (2010)
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