"A poesia visual, no espectro solar do visível, abrange uma vasta gama de frequências, do pólo vermelho ao pólo violeta. Uma luz que ilumina e encandeia interiormente todas as minhas recônditas enseadas. A decomposição da luz é uma tarefa natural respeitante às gotas da água da chuva ou dos prismas de vidro. E continua a sê-lo. A única imagem digna de um poeta do espectro solar, só pode ser realizada por quem olha o mundo como olhos d’água, como se morfologicamente fosse uma gota de orvalho da fresca madrugada."
Humberto Santos
(2013)
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