Os primeiros americanos associavam a sua altivez a uma singular humildade. A arrogância espiritual era coisa estranha à sua natureza e à sua instrução. Eles nunca pretenderam que o poder da palavra articulada fosse uma prova de superioridade em relação à criação muda; pelo contrário, esse poder constitui para eles uma dádiva perigosa. Eles crêem profundamente no silêncio - que é sinal de um perfeito equilíbrio. O silêncio é a balança e o aprumo absolutos de corpo, mente e espírito.
Ohiyesa
A Fala do Índio, Auto-Retrato da Vida dos Povos Nativos da América do Norte, Fenda, 2000.
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