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(...) A comissária Estelle Gaudry, que teve dificuldade em escolher os 113 exemplares que o Museu de Cartas e Manuscritos de Paris mostra até 15 de Fevereiro, deixou-se comover por muitas das cartas. (...)
Entre as mais significativas do conjunto, estão as trocadas entre o escritor Léon Bloy e a sua futura mulher, Jeanne Molbech (é a frase com que começa uma das cartas de Bloy que dá título à exposição), e entre o autor dos Miseráveis, Victor Hugo, e a sua amante, Juliette Drouet. Hugo e Drouet conheceram-se numa noite de teatro, em 1833, e nunca mais se separaram. Foram amantes durante 50 anos e, para se dedicar ao escritor, ciumento, a actriz teve de deixar a sua carreira. Drouet escreveu-lhe mais de 20 mil cartas - pelo menos uma por dia - entre 1833 e 1883, ano em que morreu. (...)
Lucinda Canelas
Jornal Público
(17/10/2014)
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