"Cresce atrás das coisas como incêndio de verdade". (Rilke - trad. MariaT.Furtado)
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Benjamin Britten
Benjamin Britten
The Young Person's Guide to the Orchestra, Op. 34
(1946)
BBC Symphony Orchestra
Edward Gardner (maestro)
(2011)
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sábado, 24 de novembro de 2012
Vermelho - XLVI
Veado-Vermelho
Cervus elaphus elaphus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Veado-vermelho
http://www.tapadademafra.pt/conheca-a-tapada/fauna.html
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Amarelo - XXXI
Uma voz veio do clarão cru do fundo. Era uma voz rouca, forçadamente velada, que tentava suscitar a atenção. Cabeças voltaram-se; outras não se moveram. A voz rouca ciciava:
Never let me go
love me much, too much
if you let me go
love would loose its touch...
Por entre as cabeças voltadas houve uma explosão de amarelo. Uma cara ficou com traços, traços pronunciados e com sombras que os acentuavam mais. O cigarro aceso e a explosão de amarelo findou num estrebuchar.
Baptista-Bastos
O Secreto Adeus, O Jornal, 4ª ed.
(1963; 1985)
Nat King Cole
Never Let me Go
(1956)
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Branco - XLIV
QUATRO
Quarenta heróis
quarenta chamas
quarenta tremuras
(milhares de camas).
Quarenta dias
quarenta horas
40 manhãs negociadas
(em mares de esporas).
Quarenta lugares
marcados
(um desalinho)
40 vagares
40 promessas
40 respigos
(sem sois de abrigos)
40 lembranças
40 metáforas.
Quarenta heróis
(num jogo às meças)
quarenta panos
(promessas).
Quarenta lugares
marcados
(quarenta chamas)
e um mar fechado
um mar de tramas.
A.Oliveira
Lugares de lume
sábado, 17 de novembro de 2012
Vermelho - XLV
António Zambujo
Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento
Fui Colher uma Romã (trad.)
(2011)
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terça-feira, 13 de novembro de 2012
Azul - LXXXIII
LEITURAS EM NOVEMBRO
O mar bate como se o sopro
do separar das águas de novo
rasgasse a terra alcantilada.
Não o vejo, mas ao longe
oiço, no êxtase, o rumor
das ondas infinitamente.
Depois calamo-nos ouvindo
a voz interior apenas e pensamos
nos livros que consubstanciam
a separação entre a terra e a água.
Fiama Hasse Pais Brandão
Cenas Vivas
(2000)
O mar bate como se o sopro
do separar das águas de novo
rasgasse a terra alcantilada.
Não o vejo, mas ao longe
oiço, no êxtase, o rumor
das ondas infinitamente.
Depois calamo-nos ouvindo
a voz interior apenas e pensamos
nos livros que consubstanciam
a separação entre a terra e a água.
Fiama Hasse Pais Brandão
Cenas Vivas
(2000)
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
Nina Simone
Nina Simone
Mississippi Goddam
(1964)
The name of this tune is Mississippi Goddam
And I mean every word of it
Alabama's gotten me so upset
Tennessee made me lose my rest
And everybody knows about Mississippi Goddam
Alabama's gotten me so upset
Tennessee made me lose my rest
And everybody knows about Mississippi Goddam
Can't you see it
Can't you feel it
It's all in the air
I can't stand the pressure much longer
Somebody say a prayer
Alabama's gotten me so upset
Tennessee made me lose my rest
And everybody knows about Mississippi Goddam
This is a show tune
But the show hasn't been written for it, yet
Hound dogs on my trail
School children sitting in jail
Black cat cross my path
I think every day's gonna be my last
Lord have mercy on this land of mine
We all gonna get it in due time
I don't belong here
I don't belong there
I've even stopped believing in prayer
Don't tell me
I tell you
Me and my people just about due
I've been there so I know
They keep on saying "Go slow!"
But that's just the trouble
"do it slow"
Washing the windows
"do it slow"
Picking the cotton
"do it slow"
You're just plain rotten
"do it slow"
You're too damn lazy
"do it slow"
The thinking's crazy
"do it slow"
Where am I going
What am I doing
I don't know
I don't know
Just try to do your very best
Stand up be counted with all the rest
For everybody knows about Mississippi Goddam
I made you thought I was kiddin' didn't we
Picket lines
School boycotts
They try to say it's a communist plot
All I want is equality
For my sister my brother my people and me
Yes you lied to me all these years
You told me to wash and clean my ears
And talk real fine just like a lady
And you'd stop calling me Sister Sadie
Oh but this whole country is full of lies
You're all gonna die and die like flies
I don't trust you any more
You keep on saying "Go slow!"
"Go slow!"
But that's just the trouble
"do it slow"
Desegregation
"do it slow"
Mass participation
"do it slow"
Reunification
"do it slow"
Do things gradually
"do it slow"
But bring more tragedy
"do it slow"
Why don't you see it
Why don't you feel it
I don't know
I don't know
You don't have to live next to me
Just give me my equality
Everybody knows about Mississippi
Everybody knows about Alabama
Everybody knows about Mississippi Goddam
That's it for now! see ya' later
Nina Simone
http://www.lyricsfreak.com/n/nina+simone/mississippi+goddam_20100636.html
sábado, 3 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Cores
Normalmente, ou sempre, há pouca cor na sua representação feminina? Vê a mulher a preto e branco?
Não é só nas mulheres, é no meu trabalho em geral. Salvo no início, em que andava um bocado à procura daquilo que queria fazer, sempre tive uma paleta de cores muito reduzida. Nunca fui um Fauve, nunca utilizei todas as cores do universo, tipo Matisse, uns azuis extraordinários, uns amarelos brilhantes, uns cor de laranja deliciosos. Sempre fui um artista muito mais sombrio, mais recatado na utilização da cor. Até ao ponto em que, em 1989, 1990, comecei a pensar "será que eu preciso de usar cores"? Comecei a interrogar-me porque é que eu usava cores e comecei a achar que, em determinadas circunstâncias, a cor não servia para nada, era uma espécie de fetiche kitsch, não tinha nenhum sentido prático, nem concetual, se quiser. Então, reduzi tanto a paleta que passei só a preto e branco. Só utilizo cor quando é absoluta e estritamente necessário, como de vez em quando o é.
Julião Sarmento
Entrevista à revista Espiral do Tempo, nº 39
(2012)
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Preto e Branco
Preto e Branco - XXXIX
Claro. O SIARL vem mostrar preto no branco a infinda cadeia de vergonhosos procedimentos que condenaram vários troços da nossa costa ao estado miserável em que se encontram e ao destino que os espera com os já perceptíveis efeitos da erosão costeira agora agravada pelas alterações climáticas. O sobrepovoado litoral português não escapará às mais drásticas decisões políticas num futuro próximo. É, pois, inaceitável condenar ao silêncio e à asfixia um projecto desta importância.
Luísa Schmidt
A arte de não saber
Expresso, 28/7/12
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Wadada Leo Smith
Wadada Leo Smith's Golden Quartet
Wadada Leo Smith (trumpet)
Vijay Iyer (piano)
John Lindberg (bass)
Pheeroan Aklaff (drums)
(2009)
Azul - LXXIX
"Joides Resolution"
IODP
Programa Integrado de Perfuração do Oceano
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