(...) De facto, a ruptura com os monoteísmos ontológicos é uma característica da cultura do século XX, que começa com Einstein através da ruptura do espaço e do tempo objectivos, depois com Picasso que traz a ruptura da imagem objectiva da realidade, e por fim em Pessoa com a ruptura da imagem objectiva do eu. Por isso, Pessoa, mais do que um escritor português, é uma proposta nova para um mundo novo. (...)
Basilio Losada
Jornal das Letras, 13/6/2001
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